Reunião com o governo foi transferida para segunda-feira

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Fonte: Zero Hora

Sem conseguir finalizar proposta, governo transfere reunião com BM para semana que vem

Casa Civil quer apresentar proposta que contemple todos os níveis da Brigada Militar

O governo transferiu para o início da semana que vem a apresentação da proposta de reajuste aos cabos e soldados da Brigada Militar, que seria feita nesta sexta-feira. A decisão foi anunciada após reunião na manhã desta quinta-feira entre o governador Tarso Genro e representantes dos oficiais da BM, que também reivindicam reajuste salarial.

Segundo o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, a intenção do governo é apresentar, na segunda-feira, uma proposta que contemple todos os níveis da BM. De acordo com Pestana, o governo ainda trabalha em uma proposta que contemple a todas as reivindicações.

As negociações com os cabos e soldados foram retomadas depois que a Associação Beneficente Antônio Mendes Filho (Abamf), que representa os servidores de nível médio da BM, manifestou-se, em nota, contra os protestos de policiais em estradas do interior do Estado. Na semana passada, o governo havia condicionado novas reuniões ao fim dos protestos.

Mesmo assim, novas manifestações foram registradas nesta quinta-feira, com queima de pneus nas cidades de Triunfo, Portão e Novo Hamburgo. Os cabos e soldados reivindicam 25% de reajuste imediato.

Já os oficiais da Brigada Militar buscam equiparação salarial aos defensores públicos. O presidente da Associação dos Oficiais da BM (ASOFBM), tenente-coronel da reserva José Riccardi Guimarães, espera que a proposta do governo, pelo menos, iguale os vencimentos de um capitão da BM ao de delegados de polícia de 1ª classe, que têm entre si uma diferença de aproximadamente R$ 2 mil, segundo o oficial.

Policiais civis e Susepe

Também na tarde desta quinta-feira, o governo se reuniu com representantes dos servidores da Polícia Civil e Susepe e apresentou uma nova proposta. O reajuste concedido seria de 10%, com 7% pagos em outubro e outros 3% pagos em abril do ano que vem, além dos 4% que já foram repassados no início do ano pela matriz salarial.