Até que ponto nós podemos nos vangloriar de sermos um “país democrático”?
Bombeiros e policiais militares poderão dar início a um movimento conhecido por “Operação Padrão”, na próxima terça-feira (8), no estado do Maranhão.
Motivo: o governo não incluiu a reparação de perdas salariais da categoria no orçamento para o ano de 2012, conforme noticiam sites locais.
Essas perdas salariais giram em torno de 30%. Além disso, os militares cobram o cumprimento do escalonamento vertical, que estabelece os parâmetros dos salários de soldado a coronel.
Os policiais afirmam que o caso foi transitado em julgado em favor dos trabalhadores. E o governo faz ouvidos de mercador, segundo informa o Blog do Louremar.
Oficial ‘rebelde’
O militarismo [ainda] é extremamente impiedoso com membros que ousem declarar, abertamente, apoio a manifestações desse tipo. Dá ‘xadrez’ na certa! Mesmo assim, o coronel Ivaldo Barbosa – que é da ativa – não hesitou e disse que abraça a causa da tropa.
Agora é esperar para vermos até aonde vai um país dito “amante da Democracia”.
Policiais Militares reúnem para a ‘Operação Padrão’
A Associação dos Policiais Militares do Médio Mearim realiza amanhã, às 9 horas na sede da entidade, uma reunião com os associados para definir os procedimentos do dia 8 de novembro. Essa é a data marcada para o íncio da ‘Operação Padrão’, movimento reivindicatório de melhores condições salariais e de trabalho.
A decisão pela ‘Operação Padrão’ foi tomada na semana passada, durante um encontro na sede da Federação dos Trabalhadores da Indústira do Estado do Maranhão (Fetiema). Indignados com o fato de o Governo do Estado não ter incluído a reparação das perdas salariais no orçamento para o ano de 2012, os policiais se reuniram com as entidades e a liderança do coronel Ivaldo Barbosa. Ivaldo é o único oficial superior da ativa que se manifestou a favor das reivindicações.
Reivindicações
Além das perdas salariais , no índice de 30%, os militares cobram a cumprimento do escalonamento vertical. O escalonamento é o índice que estabelece os parâmetros para o salário do soldado ao coronel. Mesmo o assunto já tendo transitado em julgado a favor dos militares, o Governo ignora o assunto. Os militares reivindicam também jornada de trabalho de 44 horas semanais e novos critérios para aPromoção.
ParaibaemQAP