Agentes da Polícia Civil rejeitam nova proposta do Estado e anunciam paralisação

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Ugeirm-Sindicato exigem verticalidade salarial

Agentes da Polícia Civil, em assembleia no pátio do Palácio da Polícia, rejeitaram há pouco a nova proposta de reajuste apresentada pelo governo do Estado. O Piratini ofereceu reposição que elevaria, em 2018, o salário inicial de um agente para R$ 4.874, praticamente o dobro do que é pago hoje. A proposta enterior era elevar para 3,7 mil. Os policiais exigem mais de R$ 8 mil. Em seis anos um delegado de primeira classe receberá R$ 18 mil. A categoria anunciou paralisação para quarta-feira e quinta-feira da semana que vem.

O presidente da Ugeirm Sindicato, Isaac Ortiz, reiterou que agentes da Polícia Civil não abrem mão de uma reposição que diminua as diferenças salariais na categoria. Em entrevista por telefone ao Programa Guaíba Cidades, destacou que as plenárias que ocorrem hoje em todos os Estados tratam de questões locais, a maioria referente a salários e condições de trabalho dos policiais. No Rio Grande do Sul, a categoria quer que o governo cumpra a tabela da verticalidade beneficiando os agentes. Disse que não é justo que parte da Polícia seja contemplada e a base receba salários aviltantes.

Para pressionar o governo a conceder um aumento maior, a Polícia Civil realiza a Operação Cumpra-se a Lei. Em função disso, segundo Ortiz, os delegados não estão conseguindo cumprir suas atribuições. Ele garante que grandes operações não estão sendo realizadas. Disse ainda que agentes estão se negando a fazer tarefas de delegados. Ortiz, no entanto, não respondeu ao ser questionado porque os agentes realizavam o trabalho dos delegados.

     Ouça o áudio: Presidente da Ugeirm Sindicato – Isaac Ortiz – parte1
     Ouça o áudio: Presidente da Ugeirm Sindicato – Isaac Ortiz – parte2

Fonte: Luis Tósca / Rádio Guaíba