“Não há nenhuma crise na área da segurança pública (para justificar o auxílio da força nacional)”, disse o comandante da BM
Policiais militares que previam ter férias entre 15 de maio e 15 de julho terão de esperar. O comando da instituição suspendeu o período de descanso para que todo o efetivo da corporação fique nas ruas durante a Copa do Mundo. A instituição descartou acionar a Força Nacional de Segurança para atuar no período, como querem prefeitos gaúchos.
Além da suspensão de férias, cerca de dois mil policiais do interior serão transferidos para a Capital no período do torneio. A Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) vai pedir ao governador Tarso Genro a suspensão da remoção. Os prefeitos querem que o executivo solicite a Força Nacional de Segurança (FNS). O comandante da BM, coronel Fábio Duarte, descartou essa possibilidade. “Haveria necessidade de constatar uma crise grave (para solicitar a forna nacional). Não há nenhuma crise na área da segurança pública”, disse o comandante explicando que há critérios para buscar ajuda.
O coronel também explicou que os dois mil policiais que virão à Capital do interior durante a Copa pertencem a batalhões e pelotões de operações especiais, que não agem em um território fixo, mas que são chamados de acordo com a necessidade de reforçar a segurança. Informou ainda que a suspensão de férias vai colocar nas ruas 3,7 mil policiais. A Secretaria Estadual do Turismo espera 110 mil turistas no Rio Grande do Sul durante a Copa.
Conforme dados da federação, nos últimos 30 anos aumentou a população, o número de municípios e a quantidade de com instituições bancárias, mas não houve aumento proporcional de brigadianos.
