Piratini estuda “pedalar” reajuste da Segurança

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thumb (3)Proposta foi apresentada durante reunião do comitê técnico para a combater a crise

O governo estadual pretende postergar o calendário de reajustes dos servidores da Segurança Pública. Proposta neste sentido foi apresentada nessa quarta durante a primeira reunião do comitê técnico formado na última segunda-feira através de acordo entre os chefes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além do Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública.

No encontro, realizado na Casa Civil do Piratini, também foram exibidos cenários envolvendo aumentos nas alíquotas do ICMS sob diferentes percentuais e projeto para a venda de ações de empresas públicas como CEEE e Corsan, além da “pedalada” nos reajustes dos brigadianos e policiais civis.

De acordo com a lei de recomposição dos salários dos servidores da Segurança Pública, aprovada pela Assembleia em abril de 2014, os funcionários receberiam seis parcelas de reajustes entre os meses de maio de 2015 e novembro até 2017. A possibilidade de pagamento da parcela de maio desse ano chegou a ser colocada em dúvida pelo governador José Ivo Sartori (PMDB), mas acabou sendo paga. Se o projeto do Piratini for enviado, a consequência imediata é que policiais civis e da BM terão adiada a parcela prevista para ser paga no mês de novembro, como determina a lei aprovada no ano passado.

Além dos representantes dos poderes e órgãos de Estado, estiveram presentes no encontro deputados da base. A reunião foi coordenada pelo chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi. “Este grupo pode auxiliar na definição de iniciativas que venham a ter efeitos no longo prazo”, disse.

Pelo poder Executivo participaram Flávio Pompermeyer e Luciana Mabília Martins; pelo Tribunal de Justiça, Leandro Figueira Martins, Luís Antônio Gomes da Silva, Omar Amorim e Ivandre de Jesus Medeiros; pela Assembleia, Enilton José dos Santos e Eduardo Becker Homrich; pelo Ministério Público, Roberval Marques e Benhur Biancon Júnior, pela Defensoria Pública, Hildebrando Pereira Neto e Flavio Henriques Fulginiti e pelo Tribunal de Contas Valtuir Nunes e Sandro Borba.

CORREIO DO POVO