Bancada da situação, o exemplo da hipocrisia.

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Deputado estadual Edson Brum. Foto: Divulgação CP
Deputado estadual Edson Brum. Foto: Divulgação CP

Quando oposição um pensamento, quando governo, vale seus interesses.

Edson Brum acredita em coalizão no Parlamento para aprovar projetos de ajuste fiscal de Sartori

Entre os dez textos encaminhados pelo Piratini estão a extinção de fundações e mudanças na previdência complementar

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Edson Brum (PMDB), garantiu que haverá coalizão entre todos os deputados para aprovação do novo conjunto de medidas (dez ao todo), que foi anunciado pelo governador José Ivo Sartori, nesta quinta-feira. O terceiro pacote será protocolado nesta tarde na Assembleia Legislativa. Dentre as propostas da fase 3 do ajuste fiscal proposto estão a extinção de fundações e mudanças na previdência.

Mesmo em meio à crise econômica, Edson Brum reforçou que haverá união no Parlamento, pois algumas propostas já vinham sendo discutidas em gestões passadas e seguem as mesmas diretrizes aprovadas em âmbito federal, como a norma que define o tempo de serviço para aposentadorias de militares estaduais. “É um assunto delicado, mas não é para os atuais brigadianos. Ele será aplicado para aqueles que entrarem em concursos daqui para frente, por isso não vai se tornar tão polêmico”, avaliou.

O pacote de Sartori ainda conta com outras propostas polêmicas como a previdência complementar para futuros servidores estaduais e prevê a extinção de três fundações: Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (Fepps), Fundação Zoobotânica e Fundação de Esporte e Lazer (Fundergs).

Contudo, o texto que prevê a extinção de um plebiscito para desmembrar unidades para vender a Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) foi classificado como mais delicado para ser tratado em plenário, disse Edson Brum. “Tem uma coisa que vai mexer aqui é a questão da Cesa, porque estão pedindo autorização para não haver realização de plebiscito, talvez está tenha uma discussão mais forte”, disse.

Sobre a possível chegada de um tarifaço assinado pelo governo Sartori, Edson Brum adiantou que os ânimos podem ficar acirrados quando houver discussão sobre aumento do ICMS, elevando a cobrança dos atuais 17% para 18%.

Fonte:Lucas Rivas/Rádio Guaíba