Auxílios retroativos a procuradores e promotores custarão R$ 34 milhões, até o fim do ano, para o MP gaúcho

47

TJ-RS-ConcursoQuantia é equivalente a 12 parcelas de um saldo que deve ser quitado por determinação do Conselho Nacional de Justiça

Os gastos do Ministério Público Estadual com benefícios destinados a promotores e procuradores vão superar R$ 34 milhões, até o fim de 2015. Os valores se referem a pagamentos de despesas retroativas em auxílio moradia e alimentação. Os dados foram repassados pela assessoria de imprensa do MP.

A soma maior fica acumulada com o auxílio-moradia, que gerou despesa de R$ 28 milhões aos cofres públicos. Já a quantia paga para oferecer auxílio-alimentação chega a R$ 6,393 milhões, valor que foi dividido entre 693 membros da instituição.

A quantia é equivalente a 12 parcelas de um saldo que deve ser quitado até o fim do ano por determinação do Conselho Nacional de Justiça.

Pela manhã, a Rádio Guaíba já havia revelado que o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul gastou mais de R$ 26 milhões para colocar em dia o pagamento do auxílio-alimentação de juízes e desembargadores. O valor foi depositado nas contas dos mais de 750 juízes e desembargadores do Estado, juntamente com o salário de outubro.

Cada um deles recebeu R$ 33,5 mil a mais no último vencimento por valores referentes ao auxílio. O pagamento retroativo contempla 43 parcelas da ajuda para alimentação referente aos anos de 2011 e 2014.

Segundo o presidente do Conselho de Comunicação do Tribunal de Justiça, a quitação das parcelas de auxílio-alimentação até o fim do ano atende orientação do Conselho Nacional de Justiça. Conforme o desembargador Túlio Martins, o valor utilizado para pagamento do benefício vai ser retirado de obras do Judiciário gaúcho, sem prejuízo ao atendimento da população.

Além de ganharem cerca de R$700 por mês em auxílio-alimentação, os juízes e desembargadores também recebem R$ 4,3 mil de auxílio-moradia.

Fonte:Voltaire Porto/Rádio Guaíba