TJ estuda abrir mão de dinheiro para ajudar Executivo a pagar 13º

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16877231Ideia é abrir mão de recurso para obras para garantir pagamento em dia do décimo a servidores do Judiciário e dos outros poderes

O presidente do Tribunal de Justiça José Aquino Flôres de Camargo afirmou nesta quarta-feira (11) que o Poder Judiciário poderá abrir mão de recursos próprios para auxiliar o Executivo no pagamento do 13º dos servidores A inteção é que o TJ deixe de executar parte do seu orçamento, como por exemplo o volume destinado para obras.

“Nós estamos estudando para ver se conseguimos de alguma form adeixar de executar alguma parte do nosso orçamento e, com isso, desonerar o Executivo e propiciar que consigamos pagar o 13º”, disse Aquino.

O assunto é tratado diretamente entre o presidente do TJ e o governador José Ivo Sartori. A discussão agora é conferir de haverá montante suficiente para cumprir o pagamento de todos os servidores. No fim de outubro, o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, anunciou que o Estado não teria dinheiro para pagar o 13º dos servidores dos demais poderes.

Para Aquino, a necessidade de retirar empréstimo no Banrisul para garantir o benefício é “constrangedora”.

“Acho constrangedor submeter as pessoas a ir ao banco para retirar empréstimo. Eu não gosto dessa possibilidade. (…)Não gostaria de submeter os magistrados e servidores do Judiciário a essa situação”, comentou hoje.

Segundo ele, para viabilizar o pagamento em dia, sem necessidade de recorrer ao banco público, é preciso conferir se o TJ terá dinheiro suficiente para repassar ao Executivo, já que a ideia é liberar recursos que possam auxiliar também no pagamento do décimo de servidore dos demais poderes.

“Tem que ser algo que possa dizer que nós colaboramos também com o poder Executivo. Nós (o Judiciário) não queremos ser um elemento estranho, constrastane dentro de cena”.

A proposta do TJ é repassar para o Executivo os recursos das obras, já que o poder tem um fundo com recursos para isso. No caso do Judiciário, o governo estadual devolveria parte do valor como forma de duodécimo para cumprir com o pagamento do décimo aos servidores do poder.

“Podemos deixar de fazer uma obra oua té mesmo postergar nomeações de servidores. Se eu iria nomear servidores em janeiro, nomeio em julho. E aí eu consigo economizar”, disse.

GAÚCHA