BM e Secretaria da Segurança garantem funcionamento e importância das câmeras de videomonitoramento

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not_201607082129598474_ggSistema possui 28 equipamentos, sendo que seis estão fora de operação por problemas técnicos

Passo Fundo possui 28 câmeras de videomonitoramento espalhadas pela Av. Brasil e bairros da cidade. O sistema de monitoramento, que tem a sua base de operação instalada no 3º Regimento de Polícia Montada (3º RPMon) da Brigada Militar, foi adquirido em 2007, inicialmente funcionando com oito câmeras, sendo instalados mais 20 equipamentos em 2012. Atualmente, das 28 câmeras de 360º instaladas nas ruas, seis delas não estão funcionando, sendo que quatro equipamentos estão com problemas técnicos ou ocasionados por depredações, inclusive uma delas teria sido atingida por um tiro de arma de fogo. Outros dois equipamentos estão desligados em consequência de um acidente com uma ambulância da EGR.
Seguidamente os ouvintes da Rádio Uirapuru questionam durante a programação se realmente esses equipamentos estão funcionando adequadamente. Segundo o secretário de Segurança Pública, João Darci Gonçalves da Rosa, o sistema está em pleno funcionamento e atendendo às necessidades da segurança pública na cidade. “O pessoal fala que as câmeras não estão funcionando. Elas estão funcionando! A nossa câmera de monitoramento é muito boa. Ela tem uma visibilidade bastante longa, podendo ler uma placa de um veículo. Pra nós, elas nos atende perfeitamente porque a nossa cidade possui muitas árvores, muitas barreiras, e não adianta ter uma câmera de longo alcance, de 2 km de distância, se eu não vou conseguir ter uma visibilidade dela porque vai ter uma árvore ou um prédio na frente. Eu preciso de algo que me dê uma visibilidade mais próxima, que é o suficiente.”, declara Gonçalves.

Resultados positivos
Em termos de resultados, o secretário Gonçalves relata que as câmeras de videomonitoramento são ferramentas que tem dado resultados positivos, auxiliando a Brigada Militar principalmente junto ao Presídio Regional de Passo Fundo. Segundo ele, diversos delitos são flagrados, inclusive, várias prisões de delinquentes são efetuadas naquela região no momento em que jogam drogas, armas e bebidas alcoólicas para dentro da casa prisional. “São flagradas pelas câmeras de videomonitoramento. Talvez, os equipamentos não estejam à altura do nosso município, mas eles têm dado um resultado para nós. Talvez não o que nós gostaríamos, mas eles têm ajudado a polícia, sim!”., declara.
O Comandante do 3º Regimento de Polícia Montada (3º RPMon), Ten. Cel. Ricardo Alex Hofmann, destaca que os equipamentos têm ajudado no flagrante de diversos delitos, desde ocorrências de trânsito até danos ao patrimônio. “As câmeras de videomonitoramento são uma ferramenta fundamental para segurança pública. Temos exemplo de Marau onde foram instaladas 104 câmeras. A gente tem observado uma redução grande de crimes em função desse trabalho que foi feito lá. Isso prova a eficácia dessa ferramenta. Em Passo Fundo, as câmeras estão funcionando e tem nos ajudado bastante.”, salienta Hofmann.

Equipamentos fora de uso

Em relação à deficiência das seis câmeras, Gonçalves salienta que a Prefeitura de Passo Fundo está iniciando um processo licitatório para substituí-las. Neste momento, estão sendo finalizados os detalhes técnicos do processo, sendo que, possivelmente, a compra seja efetuada através de um pregão. A manutenção de todo o sistema de monitoramento está sendo realizada por uma empresa privada, contratada pela prefeitura, por ser um trabalho específico e técnico. Segundo Gonçalves, não há uma média mensal de custo da manutenção, pois os reparos na fibra óptica ou nos equipamentos são realizados de acordo com a demanda.
Sistema sem manutenção
Por se tratar de um sistema complexo, e que parte dele é submetido às condições climáticas, a manutenção técnica e regular é necessária. Conforme Gonçalves, assim que a atual administração assumiu a operação dos equipamentos o sistema estava bastante deficitário em termos de reparos por um período longo. “A Prefeitura, quando assumiu esse processo, assumiu uma rede bem deficitária, sem a manutenção e não havia um mapa da rede em que a gente pudesse saber o quê tinha e o quê não tinha no sistema. Quando a gente recebeu o sistema nós tínhamos 18 câmeras de videomonitoramento sem funcionar e o equipamento já estava com deficiência na captação e recepção de imagem. Seguidamente ele desligava e alguém dava o comando para ele voltar a funcionar. Hoje, o sistema está funcionando e nós consertamos as câmeras e toda a rede de fibra óptica. É o mesmo sistema, nós não mudamos a base do servidor, mas é uma necessidade que estamos prevendo fazer.”, relatou.