No 1º Semestre de 2012 morreram 67 PM em São Paulo, 40% a mais que todo ano 2011

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O comandante-geral da Polícia Militar (PM), coronel Roberval Ferreira França, considera, no entanto, que o aumento do número de mortes de policias é causado por uma disposição do crime em resistir a ações dos agentes do Estado. “Neste ano o número de policias mortos é muito maior, isso demonstra de fato que os criminosos estão confrontando a polícia, que eles estão com disposição de fugir à ação legal da polícia e a polícia se fazendo presente e realizando o enfrentamento”, disse em ao falar sobre a operação que resultou na morte de nove suspeitos.

No final da tarde de hoje (11) 40 homens das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) entraram em confronto, em Várzea Paulista, na Grande São Paulo, onde um grupo de criminosos julgava um homem acusado por eles de estupro. Segundo a polícia, ao menos oito bandidos morreram durante o tiroteio. Foram aprendidas duas espingardas, sete pistolas, uma metralhadora, explosivos e 20 quilos de maconha.

Segundo o coronel Ferreira França, a operação foi motivada por uma denúncia anônima. Ele negou que o episódio seja uma reação aos casos de execução de policiais. De acordo com comandante, os membros da corporação estão sempre preparados para retaliações do crime organizado. “Os nossos policiais têm orientação sobre conduta de segurança durante o serviço e fora do serviço” ressaltou.

Apesar de no primeiro semestre de 2012 o número de mortos em confronto com a PM na capital tenha subido 9% em comparação ao mesmo período de 2011, totalizando 140 casos, França disse que a taxa de letalidade da corporação caiu 30% nos últimos 8 meses. Segundo o coronel, em 2012 foram 451 suspeitos presos para cada morte.

>> Matéria publicada na Agência Brasil no dia 12.09.2012

Nota ASSTBM 

Se fosse outra categoria profissional a sociedade não acharia um absurdo?…

O Wiliam Bonner, Jornalista, apresentador, editor e manipulador do Jornal Nacional não acha, colocando em dúvida a ação da Rota que resultou na morte de 6 bandidos que reagiram, Sobre a ação da Rota em São Paulo: Quem não reagiu está vivo’, afirma Alckmin .
Em entrevista a rádio CBN, Alckmim afirmou que a quantidade de armas apreendidas e a prisão de suspeitos que não teriam reagido legitimam a ação. “Duas coisas são importantes. Quem não reagiu está vivo. Em um carro tinha quatro (pessoas), dois morreram e dois estão vivos porque se entregaram. E no DHPP, a resistência seguida de morte tem investigação. A própria Polícia Militar e o DHPP investigam. Está claro neste episódio que nós tínhamos um grande número de criminosos, com armamentos extremamente pesados, participantes de uma facção criminosa, e que a polícia surpreendeu a todos eles”.