Oficiais da Capital expõem fragilidade da corporação em atender incêndios de grande proporção
Incêndio que destruiu loja na noite de terça-feira, em Porto Alegre, expôs precariedade da corporação
As precariedades — e os nervos — do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul ficaram expostas mais uma vez. O incêndio em uma empresa na zona norte de Porto Alegre — que durou cerca de seis horas até o rescaldo em uma luta contra o tempo para evitar que as chamas atingissem quatro bombas de combustíveis dentro de uma empresa de ônibus — foi mais um exemplo da fragilidade estrutural da corporação para combater o fogo.
O desabafo do major Rodrigo Dutra (leia abaixo), subcomandante da corporação em Porto Alegre e responsável pela área operacional na região, revela um quadro preocupante. Colegas de farda também relataram percalços do cotidiano que envergonham os bombeiros. A existência de apenas uma autoescada, a inexistência de caminhões-pipa, falha nos radiocomunicadores e só uma viatura para cada um dos oito batalhões, quando o necessário seria o dobro, mostra que a realidade pouco mudou desde o incêndio do Mercado Público, em julho passado. O déficit é de quase 600 homens, no mínimo. Hoje a Capital tem 230 bombeiros.
Fonte: Kamila Almeida
kamila.almeida@zerohora.com.br
Jornal Zero Hora
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Postado por Comunicação DEE ASSTBM
Bombeiros tiveram ajuda de civis e de caminhões-pipa terceirizados no atendimentoFoto: Diogo Zanatta / Agencia RBS